A informática é importante na escola?

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Minhas digitais urbanas foram simples... O genial foi a percepção da arte que poderia ter meus caminhos. Pude ver arte em todos os sentidos e em muitos lugares. Lugares que meu olhar artístico jamais ousariam olhar.


http://picasaweb.google.com/rosselecarvalho/DigitaisUrbanas#slideshow/5459636023135361586

Andando... Andante... Andarilha...

13:07 Edit This 0 Comments »
Meu andante andou, virou e mexeu... Inpirada no depoimento da colega Sônia Maris, quando falou sobre os prensautos, escolhi Abauporu para fazer meu trabalho.os passos iniciaram da seguinte maneira: Copiei Abauporu,"xilografei" num pedaço de EVA e depois separei em duas partes a obra de Tarsila. Minha intenção, com isto foi a de relatar que um passo da caminhada na construção do conhecimento só é completo se outro passo for dado logo em seguida. Como a obra está em duas partes, só será vista completa se o observador juntar os dois passos. Sendo assim, um passo completará o outro.




A única coisa que não pude fazer foi deixar o chinelo montado, pois peguei o chinelo de minha irmã emprestado, então ao terminar o trabalho, tive que descolar e entregar para a dona.

Faço do meu passo um compasso...

12:58 Edit This 0 Comments »





O fato de ter escolhido casar em 2010 foi muito marcante para mim. Embora todos digam que o casamento é uma coisa mais ruim do que boa, preferi viver esta experiência e tirar minhas próprias conclusões. Então, escolhi algo que mostra bem um pouco desta vida doméstica: um prendedor de sacos plásticos. Com o formato de uma espiga de milho tem um significado especial para mim pois foi um aluno bem carente que me presenteou com um saquinho e dois destes prendedores. Disse que me daria sorte.
Creio que este objeto possa passar despercebido por algumas pessoas, mas quem já casou, poderá fazer uma referência.
Antes de produzir o meu Prensauto, tinha uma idéia um tanto estranha sobre o produzir uma obra tridimensional, pensava que esculturas eram apenas aquelas estátuas gregas cheias de curvas ou ferros torcidos e bem trabalhados. Senti como se fosse uma escultora pós moderna.
Por ser o Prensauto uma forma que denota movimento (um pé) penso que tê-lo pendurado numa parede tornaria inviável em minha escola se produzisse com os alunos. Eu os espalharia pelas laterais dos degraus das escadas e em locais ponde as pessoas ficassem surpresas em vê-los, tais como na secretaria, alguns no refeitório, na entrada dos banheiros...
Sendo assim mostrados, os prensautos atingiriam seu objetivo de construção; mostrar que em algo pessoal pode estar em vários locais diferentes e que em cada lugar que “pisamos” deixamos algo de particular, de nosso.

PROLG3D_DIARIOVIRTUAL - Nicho poiético

19:31 Edit This 0 Comments »



Nesta caixa mágica um pouco da minha trajetória está guardada. Coisas de carnaval, lembranças da infância, instrumentos da atualidade, coisas de mulher e recordações do casamento recente.
Tudo por aqui esperenado o momento certo de sair pra fora e criar vida própria. Afinal, na arte tudo pode criar vida...






PROLG3D_DIARIOVIRTUAL - Processos e Linguagens Tridimensionais - Perfil

18:47 Edit This 0 Comments »

Sou uma pessoa cheia de outras tantas que entram e saem de mim o tempo todo... Professora, carnavalesca, espírita, esposa, irmã, filha, mulher... Mas o que mais gosto é quando todas elas saem de mim juntas e ao mesmo tempo pois os conflitos, anseios e sonhos se mesclam e formam uma só, revelando quem realmente sou. Muito prazer, este mix é Rossele Carvalho!
E para expressar esta personalidade composta de vários fragmentos, de muitas ideias e vontades mil, vou usar a criatividade e buscar construir uma identidade artistica particular e peculiar e ver que resultado terá este mix... Apenas o andar pelas ruas, observar e refletir sobre a vida e o mundo não formarão minha personalidade artística só vou existir com uma produtora de arte e incorporar mais uma a coexistir dentro de mim junto com as outras, experimentando, testando e vivenciando...
E estou pronta para este desafio... Ou melhor, estamos.

Calendário acadêmico 2009/2

19:21 Edit This 0 Comments »
CALENDÁRIO 2009/2
Atividade
Data
Início das atividades letivas do semestre 2009/2 -28/9/2009
Recesso - 19/12/2009 a 03/01/2010
Final do semestre letivo 2009/2 (incluindo exames) - 31/01/2010
Último dia para a publicação das notas no Moodle - 10/2/2010

Se os muros falassem...

07:34 Edit This 0 Comments »
Entre os muros da escola

Logo nas primeiras cenas fiquei em dúvida: se tratava de ficção ou era um documentário. Não só pelo assunto, mas senti que a história do filme parecia tanto com o que acontece nas escolas que fiquei com dúvida.
Os professores foram apresentados de forma clara e sempre dando a entender que eram profissionais experientes, sérios e que já conheciam o local de trabalho. Apenas dois professores eram novos na escola. Os alunos, por sua vez, estavam todos em sala de aula, e foram apresentados como indisciplinados e questionadores. Vejo colegas que se comportam da mesma forma que o professor de filme: raramente se preocupam com a forma em que os alunos estão aprendendo e como estão organizando as informações que estão sendo transmitidas em sala de aula.
O processo de ensino-aprendizagem deve ser baseado no respeito e na confiança. O professor precisa respeitar o aluno para que este sinta confiança e inicie seu processo de aprendizagem. Desta forma as trocas, que são extremamente necessárias para a construção do conhecimento, se intensificam e acontecem. No filme os alunos são avaliados de acordo com suas atitudes não com o que aprenderam. A situação é evidente e fica clara quando em uma reunião os professores discutem sobre como mexer nas notas e atribuir ou retirar pontos dos alunos.
É impossível construir conhecimento sem estar atrelado a uma significação. Se, por exemplo, algum daqueles alunos fosse estimulado a pesquisar sobre um assunto de seu interesse aconteceria uma aprendizagem mais significativa.
Com uma forma tradicional de avaliar e perceber os alunos e suas dificuldades, a escola reproduzia uma forma ortodoxa de tratar os problemas, não procurava soluções efetivas e utilizou a avaliação – que deveria ser utilizada para medir o aprendizado e não as atitudes – como uma salvação para melhorar as atitudes em sala de aula. Não acho adequado punir comportamento com notas. A avaliação deve medir o quanto o aluno aproveita dos conhecimentos que estão sendo transmitidos e a forma com que transforma estes conhecimentos de maneira a utilizá-los em seu dia a dia e não para condicionar as atitudes dentro da sala de aula. Para melhorar as atitudes dos alunos existem outras formas e atribuir ou retirar notas não é a adequada.
Além disso, percebi que os alunos recebiam rótulos e os bons ou maus alunos eram definidos pela forma com que se “comportavam” não por sua aprendizagem. Percebi que os alunos questionavam e tinham um comportamento ruim sempre que a aula ficava desinteressante, contudo quando a aula ficava interessante eles paravam e prestavam atenção no que estava acontecendo. Os alunos estavam sempre tentando chamar atenção do professor ora bagunçando e questionando o professor, ora tentando mostrar o que tinham de melhor. Com o texto do Diário de Anne Frank o professor tentou fazer com que cada um de seus alunos pudesse falar um pouco sobre si, sua vida e, desta forma, expor suas idéias. O professor estava tentando fazer com que os alunos se expressassem, entretanto em suas falas, quando pede que os alunos não falem sobre suas vidas pois ele não quer saber sobre isso deixa claro sua omissão perante a realidade em que a turma está inserida e, principalmente, frente as questões que poderiam ser abordadas para tornar as aulas mais interessantes e convidativas.
Este filme me deixou em estado de choque. Consegui observar o modelo de professor que não quero ser: omisso.
Poucas vezes pude perceber o pano de fundo da sala de aula. Parecia-me fria e com poucas produções feitas pelos alunos. Quando minha atenção foi focada para a produção dos alunos percebi que observavam as fotos e que o professor comentou que iria arrumá-las.

O sorriso mais lindo e enigmático...

07:32 Edit This 0 Comments »
O sorriso de Monalisa

Inspirador! Esta é a palavra que mais combina com o que o filme. Ao retratar uma classe aparentemente aplicada que era capaz de decorar nomes, datas e outros dados mas sem nenhuma sensibilidade para compreender a verdadeira essência da arte ante a uma professora empenhada em mudar a visão limitada das alunas dentro e fora da escola. .Mesmo sabendo todas as informações obre os artistas, as alunas não conheciam ate. Sendo assim a informação ajuda a conhecer a arte, mas não a entendê-la e tão pouco a apreciá-la. A informação não pressupõe conhecimento
O esforço que a professora teve perante as situações retratadas no filme, de uma sociedade pós guerra, onde uma aparente liberdade feminina era apresentada e defendida, foi incansável. A atitude da professora Watson, em proporcionar as alunas uma nova visão perante a arte, foi o diferencial. Além de mostrar obras de outras escolas, fez com que as alunas entendessem que uma obra de arte não precisa ser perfeita como uma fotografia, mas precisa ser apreciada. Para conhecer a obra é preciso apreciá-la, independente de gostar ou não, pois até para formular o conceito de gostar verdadeiramente ou não de algo, é preciso antes apreciar e entender.
A cada adversidade a professora tentava recomeçar por um caminho diferente e sempre procurando provocar uma nova visão frente ao pensamento ortodoxo das alunas.
Apreciação e gosto são coisas diferentes. Para apreciar é preciso analisar, ver os detalhes, compreender o momento. Já gostar é algo de empatia onde podemos fazer esta escolha com ou sem uma reflexão.
Para apreciar DaVinci é necessário, primeiro, conhecer o período em que a sua obra foi construída e as necessidades dos artistas daquela época. Também é preciso levar em conta que, na época, a obra de Leonardo foi considerada uma ruptura com o que era produzido. Além disso, é preciso apreciar o cuidado com as cores, a utilização do espaço, as linhas diagonais que demostram a perspectiva, por exemplo. Já, para apreciar Pollock os padrões envolvidos foram os de conhecer algo novo, diferente. Foi apreciada com preconceito, pois como vários riscos poderão ser considerados arte perante aos clássicos renascentistas?
É muito próximo do que acontecia. Muita gente ainda tem um olhar preconceituoso perante à obras que não retratam com fidelidade a realidade ou que não são considerados clássicos. Somente quem possui maturidade artística saberá apreciar bem uma obra de arte, seja ela qual for. Para apreciar tanto Pollock com Da Vinci da mesma forma é preciso possuir uma maturidade artística, ou seja, ser capaz de apreciar coisas além do que é representado na obra, sendo capaz de identificar aspectos como o uso das linhas, a utilização das cores, a expressividade da obra.E é construir este olhar ante a arte e a vida que Watson passa o tempo todo tentando fazer.
Comparando com a prática pedagógica e com o "modelo" de professor que estou construindo achei admirável a forma com que a professora Watson conduziu suas aulas, sempre procurando ir além do que era solicitado pela escola criando um ambiente de reflexão e possibilitando um olhar mais madura perante a arte. Junto com esse amadurecimento da visão artística foi proporcionado por Watson o amadurecimento frente à realidade: as alunas puderam perceber que, assim como eram livres para apreciar e gostar de uma ou outra obra de arte, também eram livres para escolher o rumo que suas vidas iriam tomar. Foi proporcionada a educação para a liberdade.

A arte também tem seus segredinhos...

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Novas ideias, novas práticas...

13:45 Edit This 0 Comments »
Teorias e filosofias existem para que possamos nos utilizar delas. As vezes, no decorrer do curso, parece que tudo vai em direção a um mesmo ponto, como se fossem rios que deságuam no mar.
Várias das idéias dos teóricos são importantes para a prática pedagógica ou, por assim dizer ajudar a “ser professor no contexto atual”.
Muitos deles falam principalmente em interação. Deixando claro que a aprendizagem não é algo unilateral e tão pouco individual. Sendo assim, cinco teóricos chamaram minha atenção.

John Dewey
Dizia que os alunos merecem ser observados com respeito. Afinal, não são como máquinas que são programadas hoje para mais tarde colocarem em prática sua programação. Além disso, afirmava não existir separação entre a vida e a educação e que o professor deve despertar o entusiasmo entre os alunos, pois sem motivação não há aprendizagem.
Falava, ainda, que a capacidade de pensar deve ser valorizada e a arte uma área do conhecimento.
Contudo o mais marcante que Dewey deixou foi a idéia de que a educação não pode ser tratada com algo com início, meio e fim; é algo cíclico, constante e plenamente social onde só há aprendizado se for estimulada a capacidade de raciocinar.
http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Dewey
http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=447



Jean Piaget
Com uma teoria conhecida onde diz que o aluno constrói seu conhecimento através das relações que possui com o mundo, Piaget ajuda a compreender a forma que o aprendizado acontece e partindo destra teoria fica mais fácil elaborar um plano de ação para colaborar com esta construção. O papel do professor para este teórico é muito claro: deverá estimular a ação do aluno para que construa seu conhecimento.
Sua maior contribuição foi a de estudar os processos da inteligência.
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/per09.htm
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/JeanPiag.html


Paulo Freire
Para Freire ensinar é algo dinâmico e o professor deve levar em contar as experiências sócio-culturais do aluno. Assim como Piaget, Freire acredita que o conhecimento é construído, contudo coloca a questão social como indispensável no aprendizado.
A formação do professor também é contemplada na teoria de Freire: deve unir o exercício da criticidade e o reconhecimento do valor das emoções. Com isto Paulo Freire premia a área das artes visuais, pois ao exercer a criticidade juntamente com a sensibilidade se está preparado para ter maturidade e compreender a arte de uma forma mais completa.
http://pedagogia.tripod.com/pedagogia_da_autonomia__resenha.htm

Edgar Morin
Morin critica o ensino fragmentado. Este ensino que conhecemos, dividido em áreas do conhecimento, onde cada professor é convidado a ensinar uma das áreas, muitas vezes sem levar em consideração que o mundo não é dividido em disciplinas. Para Edgar Morin o conjunto beneficia o ensino, ou seja, o ensino só favorece realmente o aluno se for realizado de forma que todas as áreas do conhecimento sejam interligadas e unificadas. Afinal, na vida real não paramos para utilizar a lógica separada da linguagem ou distante das ciências. Assim, somente a unidade produz um ensino eficaz.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Morin


Antônio Nóvoa
Para Nóvoa o professor deve ser reflexivo, ou seja, precisa sempre estar pensando sobre sua prática. Também fala que o professor é aquele que compreende um determinado conhecimento e possui a capacidade de transformá-lo de tal forma que consegue ensina-lo. Ale disso defende que a formação continuada dos professores deve ser feita por eles mesmos, possibilitando, assim, uma reflexão sobre o próprio trabalho.
http://www.tvebrasil.com.br/salto/entrevistas/antonio_novoa.htm

Creio que se direcionar minha prática utilizando os preceitos destes teóricos poderei modificar o meu jeito de dar aulas. Claro, não me iludo que isto acontecerá num piscar de olhos afinal são muitos anos de uma prática que dava certo até porque minha educação formal foi assim. Mas vida nova... Nos rumos deverão ser traçados, novas formas de ensinar, outras técnicas, outros pensamentos, outra sociedade e outras pessoas.
Que quer seguir por esta profissão deverá estar pronto para toda esta mudança que está chegando a galope. Os alunos não são mais os mesmos, a sociedade nem se fala. O acesso a informação é muito maior e, com isto, devemos estar preparados pra munir os alunos com armas que possibilitem utilizar estas informações de forma útil. E este será meu papel... E, para desempenhá-lo, vou precisar utilizar estas filosofias para apoiar minha prática.
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